sábado, 16 de setembro de 2017

O significado do 666


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“Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Ap 13:18)


Esse misterioso número – seiscentos e sessenta e seis – tem criado muito tipo de especulação entre os estudiosos da Bíblia. Para conhecer o significado desse número, é preciso conhecer algo de numerologia bíblica. Diferentemente da numerologia ocultista, que concede aos números poder para determinar o rumo e destino das pessoas e coisas, a numerologia bíblica é apenas simbólica.
O número sete, por exemplo, é símbolo de perfeição. Impressiona-nos o fato de que Deus abençoou o sétimo dia da semana e o reservou como sagrado, inteiramente pertencente a Ele. O número sete é mencionado 323 vezes na bíblia e, em todas elas, refere-se a Deus e Suas obras de misericórdia e de juízo. O número sete é símbolo de Deus, de Seu poder e de Seu governo.
Já o número seis é mencionado 92 vezes na Bíblia. Em todas elas se relaciona com o homem, sua natureza, suas obras, sua herança e seu destino. Por exemplo: desde a criação, o ser humano deveria trabalhar seis dias. O sétimo era de Deus. A Bíblia diz que o homem foi criado no sexto dia, e a partir dali, o número seis foi sempre símbolo do homem, e se relaciona com sua imperfeição. O ser humano só seria perfeito relacionando-se com seu Criador, simbolizado pelo número sete.
Sete é o número perfeito. Pertence a Deus e, portanto, simboliza o ideal divino. Seis é símbolo daquilo que não alcança a divindade. É símbolo do homem. Aproxima-se do número sete, mas nunca poderá alcançá-lo. Existe um abismo enorme entre o homem – identificado com o número seis da imperfeição – e o seu Criador, identificado com o número sete, completo e perfeito.
Portanto, se queremos identificar o símbolo do número 666, não podemos fazê-lo levados pelo fanatismo irracional e premeditado, tentando atribuir a essa ou àquela pessoa o título da besta de Apocalipse 13. Existe um poder político/religioso. E esse poder é identificado, além de outras características, pelo número 666.
É o número seis repetido três vezes. Seis é o símbolo do homem, existe neste poder um esforço humano desesperado e intensificado para alcançar a perfeição divina. Pretende ser Deus, mas não o é. Atribui-se prerrogativas divinas, mas não as tem. Exige dos homens adoração, mas não passa de um poder humano. Pode fazer o que quiser; exigir o que desejar, mas não passa de um ser humano. É um engano que leva os homens a aceitarem o humano em lugar do divino. Que tranquiliza as consciências dos homens, fazendo-os crer que servem a Deus, quando, na realidade, são súditos do inimigo, que vem disfarçado de religioso.



O número 666 parece apontar uma rejeição final da humanidade em adorar o Criador e reconhecer Seu memorial – o sábado. O livro de Gênesis nos mostra que somos completos apenas em nosso Criador. O alvo da criação é Deus conosco e nós com Deus. Assim é o sábado. Ele mostra nossa inteireza somente em Deus, nosso Criador. 
"O sinal, ou selo, de Deus é revelado na observância do sábado do sétimo dia - o memorial divino da criação. A marca da besta é o oposto disso - a observância do primeiro dia da semana. Deus concedeu aos homens o sábado como sinal entre Ele e eles, como uma prova da fidelidade deles. Os que, na grande crise que está perante nós, depois de receberem iluminação no tocante à lei de Deus, prosseguem desobedecendo e exaltando as leis humanas acima da de Deus, receberão o sinal da besta." (Ellen White, Eventos Finais, 225)

Assim sendo, a marca da besta tem que ver com relacionamento, fé, amor e obediência. Qualquer pessoa pode receber literalmente o número 666 na fronte ou na mão. Porém, isso não significa que tem a marca da besta. O assunto não tem a ver com marcas literais em nosso corpo. A questão real é adoração; entrega de mente, coração e tudo o mais a Deus. É sobre quem Ele é e como Ele é.
Vejamos também a explanação do professor Leandro Quadros sobre esse assunto:

14 grupos que deixarão a igreja antes da segunda vinda de Jesus

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“Sacudidura” é uma palavra figurativa usada em nossa igreja que designa uma experiência especial de seleção entre o povo de Deus. A palavra vem do ambiente agrícola. Após a colheita, os grãos são peneirados e sacudidos, método que descarta os grãos quebrados e a palha é soprada para fora.

"Vou dar ordem e vou separar os bons dos maus em Israel, como quem separa o trigo da casca, sem perder um só grão." (Amós 9:9)


A sacudidura escatológica, conforme ensinam os adventistas, é um período que acontecerá antes da segunda vinda de Jesus Cristo, finalizando com o término do juízo investigativo no santuário celestial (fechamento da porta da graça), abrangendo tanto indivíduos como grupos.
“A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja.” (Carta 46, 1887, p. 6)

"Haverá uma sacudidura da peneira. No devido tempo, a palha precisa ser separada do trigo. Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos está esfriando. Este é precisamente o tempo em que o genuíno será o mais forte." (Eventos Finais, p. 173)

Quem são os que deixarão a Igreja, sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Em diferentes fontes, nos escritos de Ellen White, encontramos pelo menos 14 grupos que, eventualmente, deixarão a igreja:
1. Os autoenganados (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 89, 90; v. 5, p. 211, 212).
2. Os descuidados e indiferentes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 182).
3. Os ambiciosos e egoístas (Primeiros Escritos, p. 269).
4. Os que recusam sacrificar-se (Primeiros Escritos, p. 50).
5. Os orientados pelo mundanismo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 288).
6. Os que comprometem a verdade (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).
7. Os desobedientes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 187).
8. Os invejosos e críticos (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 251).
9. Os fuxiqueiros, que acusam e condenam (Olhando Para o Alto, p. 236).
10. A classe conservadora superficial (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 463).
11. Os que não controlam o apetite (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 31).
12. Os que promovem desunião (Review and Herald, 18 de junho de 1901).
13. Os estudantes superficiais das Escrituras (Testemunhos para Ministros, p. 112).
14. Os que perderam a fé no dom profético (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 84).

Dois fatos aqui são convergentes. Primeiramente, a ampla variedade desse catálogo. Em segundo lugar, todas essas categorias estão hoje representadas na igreja. 

"Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário." (O Grande Conflito, p. 608)

Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a igreja. 


"Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada." (Mateus 15:13)


No texto acima, Jesus nos adverte contra as heresias teológicas do rigorismo farisaico como plantas que Deus não plantou. As heresias, contudo, não se limitam às doutrinas. Há também as heresias do comportamento, que serão também eliminadas.
"Introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa." (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 114)

"É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum." (Eventos Finais, p. 172)


O extraordinário a respeito desse processo é que ele ocorrerá naturalmente, como resultado da incompatibilidade fundamental entre a verdade e tudo aquilo que é contrário a ela. Nosso desafio é:

"Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição." (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 31)

A purificação da igreja virá, mas administrada pelo Senhor da igreja.
"Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, refinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata." (Malaquias 3:2 e 3)

"Estamos no tempo da sacudidura, tempo em que cada coisa que pode ser sacudida, sacudir-se-á. O Senhor não desculpará os que conhecem a verdade, se não obedecem a Seus mandamentos por palavra e ação." (Eventos Finais, p. 173)

Contudo, a igreja não cairá, e por fim, novos conversos ocuparão os lugares dos que se retirarem:
"A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora na sacudidura - a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar." (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 380)

"Os lugares vagos nas fileiras serão preenchidos pelos que foram representados por Cristo como tendo chegado na hora undécima. Há muitos com quem o Espírito de Deus está lutando. O tempo dos juízos destruidores da parte de Deus é o tempo de misericórdia para aqueles que [agora] não têm oportunidade de aprender o que é a verdade. O Senhor olhará para eles com ternura. Seu coração compassivo se enternece, e a mão do Senhor ainda está estendida para salvar, enquanto a porta é fechada para os que não querem entrar. Será admitido um grande número de pessoas que nestes últimos dias ouvirem a verdade pela primeira vez." (Eventos Finais, p. 182)

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

As 4 crises do novo membro da igreja



Traduzido de Leo Schriven, Seed`s 98, Church Planting Conference (via Missão Urbana)
Após a sua experiencia de batismo, o novo membro pode passar por pelo menos quatro crises em sua vida espiritual. Gostaria de sugerir algumas características desses obstáculos que dificultam o seu progresso espiritual, bem como sintomas e prováveis soluções, na esperança de que esses novos discípulos possam ser ajudados em sua jornada de vida.

1 – A Crise de Desencorajamento

Essa crise ocorre quando um indivíduo falha em corresponder aos altos padrões que ele desposou imediatamente antes do seu batismo. No batismo, ele comprometeu-se publicamente com esses padrões. Mas depois, ele geralmente percebe que tendências de sua velha vida ainda estão presentes. Ele pode ainda ter acessos de mau humor. Pode quebrar o sábado, ou mesmo “escorregar” e xingar. Quando esses velhos hábitos o dominam novamente, pode haver um período de grande desânimo. Um sentimento de derrota o envolve. Desencorajado, com baixa auto-estima, ele pode se sentir um hipócrita. Sua reação natural é fugir do contato com a igreja que ele fez compromissos no batismo. A culpa levou Adão e Eva a fugirem da presença de Deus. Ele procurará fazer o mesmo.
Sintomas: Os principais sintomas dessa crise são absenteísmo da igreja ou qualquer significativa ausência dos eventos sociais ou reuniões de oração. É também identificado por uma reconhecível perda de animação na vida cristã. Pode-se manifestar na falta de desejo de demorar um pouco mais após o culto. Um apressado cumprimento, um semblante desanimado ou uma disposição séria pode ser indicações da crise de desencorajamento.
Solução: Um indivíduo que passa por essa crise pode ser ajudado se o seu problema for detectado rapidamente. Uma ligação telefônica, uma palavra de ânimo, uma oração, um cartão com mensagem encorajadora ou uma visita pastoral podem ser como raios de esperança na escuridão. Ele não necessita de condenação. Sentir sua crise, ouvir os seus problemas e oferecer encorajamento genuíno é tudo que ele necessita.
2 – A Crise de Integração

Essa crise acontece quando o indivíduo falha em substituir os velhos amigos da sua vida anterior ao batismo por novos amigos. Isso ocorre quando a pessoa aceita as doutrinas da igreja, mas não se integra à sua estrutura social. Desde que os humanos são seres sociáveis, a crise acontece quando o indivíduo não se torna parte da rede de amizades da igreja. Ele se sente sozinho, isolado até dos próprios familiares por causa da sua fé.
Sintomas: Esse novo membro começa a chegar tarde à igreja, se assenta sozinho e raramente frequenta os programas sociais da igreja. Se o faz, geralmente fica isolado em um canto. Para ele, religião é simplesmente frequentar a igreja no sábado pela manhã, porque ele crê nas doutrinas adventistas. Mas geralmente, ele não frequenta a Escola Sabatina. Ele se associa muito pouco com os membros. Ele pode ficar assim por semanas e meses, porém, mais cedo ou mais tarde, ele deixará a igreja.
Solução: Essas pessoas necessitam de imediata atenção pessoal. Faça tentativa ativa de ajudá-lo a desenvolver amizades da igreja. Esforços especiais precisam ser feitos para convidá-lo aos eventos sociais da igreja. Um convite para um almoço no sábado, uma excursão a alguma instituição adventista, noites esportivas, acampamentos ou conectá-lo a um mentor espiritual (guardião) fazem parte das medidas preventivas. Durante os primeiros seis meses, muitas pessoas deixam a igreja por causa da crise de desencorajamento ou a crise de integração, mais do que por qualquer outra coisa. Calor, companheirismo e relacionamento pessoal são fatores de prevenção da apostasia.
3 – Crise de Estilo de Vida
Esta crise geralmente acontece entre 6-8 meses após o batismo. Ela ocorre quando o indivíduo falha em se integrar ao estilo de vida ensinado pela Bíblia e praticado na Igreja Adventista. Provavelmente não tenha se adaptado ao estilo ou horário dos cultos. O sábado é guardado de maneira descuidada. Ele continua frequentando velhos lugares de diversão. Embora ele esteja presente na igreja aos sábados pela manhã, o impulso da velha vida é muito forte. Sua experiência pessoal é ainda superficial. A semente do evangelho firmou suas raízes, mas a profundidades é pouca. Ele ainda não tem hábitos devocionais, passa pouco tempo em oração e estudo da Bíblia. Resumindo, ele ainda não conhece a Jesus.
Sintomas: Geralmente não frequenta a Escola Sabatina e os cultos de oração. Ele não se envolve em atividades missionárias, não lê nossa literatura denominacional e não se interessa em eventos da igreja tais como campais, congressos, programas de treinamento. Há pouco envolvimento e nenhum crescimento espiritual.
Solução: A grande necessidade para quem experimenta esta crise é um significativo período devocional. Cuide para que ele tenha literatura adventista adaptada aos seus interesses e necessidades. Um contínuo estímulo para promover o crescimento espiritual deste adventista laodiceano é envolvê-lo nos pequenos grupos, onde ele participará de um significativo programa de estudos bíblicos e testemunhos. No ambiente de um pequeno grupo, de 8 a 12 indivíduos, haverá maiores oportunidades de crescimento espiritual.
4 – Crise de Liderança

Esta crise geralmente ocorre depois que o indivíduo tem demonstrado fidelidade a Cristo e a Sua igreja. Vamos supor que a igreja seja relativamente pequena. Ele começa a ser integrado à estrutura de liderança. Talvez ele seja colocado numa comissão de nomeações. Ele começa a perceber o funcionamento interno da igreja. O “elo de santidade” perde o brilho. Ele reconhece que todos os membros da igreja não são “santos”. Durante as reuniões da comissão de nomeações há uma franca avaliação dos membros eleitos para diversos departamentos. O choque de pertencer a uma igreja composta de pessoas falhas e defeituosas o desencorajam.
Sintomas: A crise pode se expressar em criticismo, maledicência, quebra de sigilo após as reuniões de comissão, ou um sentimento geral de descontentamento. Às vezes, uma pessoa que passa por essa crise, após participar em uma comissão de nomeações, se recuse a aceitar cargos na sua igreja. Pode haver criticismo de um lado e profundo sentimento de ansiedade do outro.
Solução: Geralmente uma ou duas sessões de aconselhamento enfatizando a divina origem da igreja e as fraquezas e fragilidades da liderança humana é suficiente para ajudar esta pessoa. A crise de liderança geralmente ocorre porque um indivíduo não tem maturidade espiritual para reconhecer a “humanidade” dos membros da igreja. O pastor deve orientar cada novo adventista eleito para posição de liderança acerca da fragilidade dos seres humanos e da urgente necessidade de cooperação mútua. A unidade deve ser colocada acima das opiniões individuais.
Em cada em das crises que temos discutido – crise de desencorajamento, crise de integração, crise de estilo de vida e crise de liderança – o maior ingrediente para prevenir apostasia é o amor que continuamente diz: “Estou interessado em você, estou preocupado. Eu me importo”. Amor manifesto numa chamada telefônica, num bilhete ou cartão, num sorriso, um caloroso aperto de mão, um convite para jantar, podem ser mais eficientes do que um sermão. Faríamos bem em lembrar as palavras de um pequeno garoto de uma favela que, ao passar por um pregador de rua que falava sobre o amor de Deus, parou e gritou: “Ei pregador, eu quero ver amor vestido de pele!”
Ganhar almas é a mais maravilhosa obra do mundo. Nesta atividade, Deus e o evangelista trabalham lado a lado. Essa parceria de contínua aventura na obra de ganhar almas é o que eu lhe sugiro a entrar hoje. Deus o abençoe.