sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

12 passos para lidar com a crítica


Nós seremos criticados uma hora ou outra. Algumas vezes com razão, outras injustamente. Algumas vezes, as críticas dos outros com relação a nós são severas e imerecidas. Outras vezes nós podemos precisar delas. Como respondemos à crítica? Nem sempre eu respondi bem, e eu ainda estou aprendendo, mas aqui estão algumas coisas em que eu tento pensar quando os outros me criticam.


1. Seja pronto para ouvir
Pode ser difícil fazer isso, porque nossas emoções se levantam e nossa mente começa a pensar em formas de refutar o que a outra pessoa está dizendo. Ser pronto para ouvir significa realmente tentar ouvir e considerar o que a outra pessoa está dizendo. Nós não simplesmente desprezamos a crítica, mesmo que ela pareça injusta e imerecida. (Tiago 1:19)

2. Seja tardio para falar 
Não interrompa ou responda muito rapidamente. Deixe que a pessoa termine de falar. Se você responder muito rapidamente você pode falar asperamente ou irado. (Tiago 1:19) 

3. Seja tardio para irar-se
Por quê? Porque Tiago 1:19-20 diz que a ira do homem não produz a justiça de Deus. A ira não fará alguém fazer a coisa certa. Lembre-se, Deus é tardio para irar-se, paciente e longânimo com aqueles que o ofendem. Quanto mais nós deveríamos ser.

4. Não revide
“Quando insultado, [Jesus] não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça” (1 Pedro 2:23). Ser injustamente acusado – Jesus foi e, ainda assim, continuou a confiar no Senhor e não revidou.

5. Dê uma resposta gentil
“A resposta calma desvia a fúria” (Provérbios 15:1). Seja gracioso até mesmo com aqueles que te ofendem, bem como Deus é gracioso quando nós o ofendemos.

6. Não defenda a si mesmo tão rapidamente
A atitude defensiva pode surgir do orgulho e da incapacidade de receber ensino.

7.Considere o que pode ser verdade na critica
Mesmo que seja feita com a intenção de machucar ou de escarnecer, ainda pode haver algo que vale a pena considerar. Deus pode estar falando com você através dessa pessoa.

8. Lembre-se da cruz
Alguém disse que as pessoas não dirão nada de nós que a Cruz não tenha dito e, mais, que nós somos pecadores que merecem a punição eterna. Então, na verdade, qualquer coisa que disserem sobre nós é menos do que a Cruz disse sobre nós. Volte-se para Deus que te aceita em Cristo incondicionalmente, apesar de seus muitos pecados e falhas. Nós podemos ficar desanimados quando vemos áreas de pecado ou falha, mas Jesus pagou por elas na cruz e Deus se alegra conosco por causa de Cristo.

9. Considere o fato de que você tem pontos cegos
Nós não podemos nos ver precisamente sempre. Talvez essa pessoa esteja vendo algo que você não consegue ver em si mesmo.

10. Ore acerca da crítica
Peça a Deus por sabedoria – “Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; Eu o aconselharei e cuidarei de você” (Salmos 32:8).

11. Pergunte a outras pessoas as suas opiniões
A crítica pode estar certa ou ser completamente incabível. Se essa é uma área de pecado ou fraqueza na sua vida, então outros terão visto isso também.

12. Considere a fonte
Não faça isso muito rapidamente, mas considere os motivos da outra pessoa, o nível de entendimento ou sabedoria etc. Eles podem estar te criticando para te machucar ou eles podem não saber do que eles estão falando.

Mark Altrogge
Traduzido por Natália Moreira

12 conselhos da Bíblia para 2019


1. Assuma um real compromisso com Deus. (Mateus 6:33)

2. Organize o seu tempo. (Eclesiastes 3:1)

3. Seja gentil e pratique a cortesia. (Romanos 12:20 e 21)

4. Seja ético. Respeite os limites dos outros. (Atos 15:7-10)

5. Controle as suas palavras. (Efésios 4:29)

6. Cuide das suas finanças. (Gênesis 41:47-49; 53-57)

7. Encontre alguém para ajudar. (Eclesiastes 11:1 e 2)

8. Honre e respeite a sua família. (Gênesis 47:11 e 12; 1 Timóteo 5:8)

9. Não perca tempo com a inveja. (Provérbios 14:30)

10. Seja perseverante. (Daniel 12:13)

11. Seja otimista com o seu dia e com a sua vida. (2 Reis 4:16)

12. Não prometa o que não vai cumprir. (Mateus 5:37)

leandroquadros.com.br

A importância do início


Os começos são decisivos porque definem a visão, indicam o processo e influenciam o fim



Nossa vida é cheia de começos e fins, ambos essenciais para o que ocorre no intervalo. Se o começo não fosse importante, a gente começaria pelo meio. Por isso, o primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, termo grego que traduz a complexa e rica palavra hebraica bereshit (“no princípio”), começa com Deus, a síntese da perfeição e a garantia de um ótimo fim. A raiz de bereshit é rosh (“cabeça”, “superior”, “principal”), termo usado também na expressão Rosh Hashanah (literalmente, “a cabeça do ano”), que marca o início do ano judaico. Assim, o nome bereshit não indica apenas o “primeiro” numa sequência cronológica, mas também refere-se a um fundamento para tudo que vem depois.

Muitas pessoas notáveis reconhecem a importância de um bom começo em sua trajetória. Em uma matéria publicada em dezembro, o site da BBC perguntou: “O que algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo têm em comum?” Entre elas estão Jeff Bezos, fundador da Amazon e o homem mais rico do planeta; Sergey Brin e Larry Page, criadores do Google; Jimmy Wales, o nome por trás da Wikipédia; Will ­Wright, criador do jogo SimCity; Beyoncé, uma das artistas mais bem pagas da indústria musical; e Gabriel García Márquez, prêmio Nobel de Literatura, falecido em 2014.

A resposta é que todos eles estudaram sob o método Montessori, “um sistema de aprendizagem que estimula a criatividade num ambiente colaborativo, sem notas ou provas”. O método é centrado no estudante e não no professor. Aqui vale lembrar que não há consenso sobre a real vantagem do sistema Montessori, criado pela médica e educadora italiana Maria Montessori (1870-1952) e hoje adotado por cerca de 25 mil escolas em todo o mundo. Mas esses personagens atribuem ao método uma influência decisiva no estágio inicial de sua vida.

A ideia de que um ambiente criativo na infância ajuda no desenvolvimento da criança tem amplo apoio da ciência. Nos cinco primeiros anos de vida, o cérebro cresce a um ritmo acelerado, e os valores aprendidos nessa fase têm enorme impacto no futuro. As influências definidoras continuam nos anos seguintes. Por isso, a Bíblia determina: “Ajude seu filho a formar bons hábitos enquanto ainda é pequeno. Assim, ele nunca abandonará o bom caminho, mesmo depois de adulto” (Pv 22:6, Bíblia Viva). E Ellen G. White assinala: “A educação começa com o bebê, nos braços da mãe.” A educação na infância é essencial porque, nessa fase, “a mente é mais susceptível de receber impressões, e as lições dadas são lembradas” (Orientação da Criança, p. 26).

Reconhecendo esse fator, a Igreja Adventista criou um recurso espetacular para a formação dos pequenos: o Clube de Desbravadores (além dos aventureiros), tema de capa desta edição. Desde a década de 1950, com ênfase nos aspectos físicos, culturais, sociais e espirituais, o clube vem ajudando a moldar o caráter de milhões de crianças e adolescentes. Do estágio de “Amigo” até o de “Líder”, os desbravadores aprendem muitas habilidades que os preparam para a vida e a eternidade. Ao ler a matéria, você certamente entenderá melhor por que essa é uma das iniciativas mais bem-sucedidas da igreja para a fase inicial da vida.

Assim, valorize os começos, ainda que humildes e caóticos. E, se o ano que passou não foi bom para você, experimente um recomeço. A oportunidade de iniciar de novo é uma bênção que Deus nos oferece todos os dias e todos os anos. Feliz 2019 e ótimo novo ciclo!

MARCOS DE BENEDICTO, editor da Revista Adventista