Quando lidamos com parceiros
perversos, abusivos, tóxicos- sejam homens ou mulheres- é comum nos depararmos
com diversas características que essas pessoas parecem ter em comum, bem como
comportamentos repetitivos, previsíveis, como se tratasse sempre da mesma
pessoa. Esses comportamentos, quando impostos dentro da relação, podem levar à
total destruição da identidade, autoestima, capacidade de funcionar e vontade
de viver da pessoa que se submete.
A seguir, vejamos como identificar ALGUNS
desses comportamentos e características:
1.
PIROTECNIA AMOROSA –
Também chamada de bombardeamento amoroso, consiste em encantar o alvo com
inúmeras demonstrações de amor, muitas delas exageradas ou públicas. Os pedidos
de namoro, noivado são um show para outras pessoas verem, não um momento do
casal. As surpresas são constantes, quase exageradas, deixando o alvo sem saber
como retribuir ou agir diante do bombardeamento constante. O mais interessante
é que o alvo percebe que as ações exageradas não parecem vir acompanhadas de
real profundidade e sentimento. É quase uma intuição que, por não saber
explicar, ignora.
2. DISTRAÇÃO/ILUSIONISMO – Junto com o item acima, nos primeiros dias, talvez
meses, a pessoa perversa tende a ser muito atenciosa, presente, interessada, de
um modo tão intenso que fará com que seu alvo pense que está “sendo cuidado”;
que aquela presença imposta constantemente é um verdadeiro sinal de amor, mas o
que na verdade faz é manter seu alvo ocupado o tempo todo, quase sempre com
coisas ligadas à relação ou à pessoa perversa, de modo que não tenha mais tempo
para si mesmo, para outras pessoas ou para prestar atenção em como a pessoa
perversa realmente é.
3. TUDO PARA ONTEM
– Pessoas perversas fazem planos para o futuro desde os primeiros contatos.
Falam em casamento, filhos, morar juntos, adquirir patrimônio, tudo em tempo
record. É tudo tão rápido que causa estranhamento em todos, exceto na pessoa
apaixonada.
4. DESLIZES
– Pessoas perversas fazem discursos moralistas, como se fossem as pessoas mais
corretas do mundo, mas em meio ao discurso, sempre deixam escapar alguma coisa
que vai na contramão do que pregam.
5. CICLO ABUSIVO
– É um ciclo ininterrupto que alterna comportamento destrutivo e construtivo,
típico de muitos relacionamentos e famílias disfuncionais. A pessoa perversa
faz algo bom e logo em seguida algo ruim, desestabilizando o alvo e criando um
ciclo vicioso de expectativa e insegurança.
6. ALIENAÇÃO
– O ato de interferir ou cortar de vez as relações do indivíduo com os outros
(amigos, família, colegas de classe, trabalho, etc). A ideia aqui é distanciar
o alvo de qualquer pessoa que possa lhe servir de apoio.
7. “SEMPRE” e “NUNCA”
– São declarações contendo as palavras sempre ou nunca. Elas são comumente
usadas, mas raramente refletem a verdadeira intenção do perverso. “NUNCA mais
fale comigo”, para logo estar perseguindo o alvo e encontrando desculpas para
continuar o contato.
8. DESIGUALDADE LEGAL
– A pessoa perversa sujeita o parceiro a uma séria de regras que ela não se
sente na obrigação de seguir. Por exemplo, o alvo não tem a permissão de manter
contato com pessoas do passado, mas a parte perversa pode, o alvo deve
respeitar sua família, mas a parte perversa pode desprezar a sua, etc.
9. RAIVA
– Pessoas que sofrem de certos transtornos de personalidade com frequência
carregam um sentimento de raiva não resolvida e uma percepção mais aguçada ou
exagerada que foram injustiçados, anulados, negligenciados ou submetidos a
abuso, refletindo esta raiva sobre aqueles que os rodeiam.
10. ISCA
– Um ato provocativo usado para provocar uma resposta irritada, agressiva ou
emocional de um outro indivíduo. Diz algo que sabe que vai causar ira, mas o
faz exatamente para ver seu interlocutor desequilibrado. Quando o alvo se
desequilibra, a pessoa perversa parece a parte equilibrada.
11. CULPABILIZAR
– O hábito de identificar uma pessoa ou pessoas como responsáveis por um
problema, ao invés de identificar formas de lidar com ele. Fazem isso com tanta
maestria que seus alvos vivem se sentindo culpados.
12. PROJETAR
– É a prática de atribuir ao outro seus defeitos e maus comportamentos. A
pessoa perversa dirá que o outro é mentiroso, promíscuo, agressivo, manipulador
e tudo que achar de si mesmo. Às vezes, são coisas bem específicas. Um exemplo,
um narcisista conhecido dizia que eu fazia sexo virtual com meu professor. Não
entendia de onde aquilo tinha saído até descobrir que era viciado em sexo
virtual. Outro narcisista tinha hábito de dizer que as mulheres se vitimizam
para que homens paguem suas contas, mas quando em minha companhia, choramingava
ganhar pouco para ter cada pãozinho seu pago, ou seja, era um explorador de
mulheres.
13. BULLYING
– Qualquer ação sistemática para ferir uma pessoa, aproveitando-se de uma
posição de força seja física, hierárquica, social, econômica ou emocional.
Pessoas perversas são experts em bullying contra seus parceiros,
colegas de trabalho, amigos e familiares. Basta saberem de algo que lhe causa
vergonha, que passam a utilizar da forma mais cruel possível.
14. RACIONAMENTO
– O racionamento é um dos comportamentos mais cruéis do parceiro narcisista.
Consiste em descobrir o que você mais gosta e simplesmente deixar de fazer ou
racionar. Podem ser ações, frases ou palavras. Desta forma você passa a
mendigar por aquilo que antes lhe dava em abundância e agora dá quando quer ou
não dá. Pode ser de um simples ” bom dia” a comportamentos mais complexos. Se
sabe que você gosta ou deseja, vai negar ou racionar.
15. TRAIÇÃO
– envolve-se em relacionamentos românticos ou íntimos com outras pessoas quando
já está empenhado em um relacionamento monogâmico com você. Para perversos,
isso é bem comum, pois são extremamente promíscuos.
16. APROPRIAÇÃO
– Consumir ou assumir o controle de um recurso ou bem pertencente ou
compartilhado com um membro da família, parceiro ou cônjuge, sem antes obter a
sua aprovação. Toma posse sem se importar com o que o outro pensa.
17. EXPLORAÇÃO
– É a prática de explorar o parceiro, amigos ou familiares a fim de ter suas
contas pagas. Vitimizam-se dizendo que não estão em condições, que precisam de
ajuda, para poderem encostar-se. A exploração também se dá quando tomam
empréstimos em família acreditando que não têm o dever de pagar, bem como está
presente no modo que prestam seus serviços ou contratam serviços para si,
tentando sempre tirar vantagem, cobrando a mais ou tentando pagar menos do que
o que vale o serviço recebido.
18. CHANTAGEM EMOCIONAL
– Um sistema de ameaças e punições por trás de uma aparência fragilizada de
vítima, utilizado na tentativa de controlar os comportamentos de alguém.
Algumas vezes, essa característica também passa a ser do alvo de pessoas
perversas, pois crê que, assim, poderá acessar a empatia da pessoa perversa, o
que jamais acontece.
19. SENSO DE DIREITO
– Uma expectativa irrealista, não merecida ou inadequada de condições de vida e
tratamento favorável vindo dos outros. Se acham mais merecedores do que as
outras pessoas. Tratamentos especiais lhes são devidos, mas para os outros,
jamais.
20. FALSAS ACUSAÇÕES
– Padrões de crítica injustificada ou exagerada direcionada ao alvo. Você diz:
“tal pessoa me paquerava quando eu era adolescente” e a partir daí passa a
ouvir por anos que a pessoa foi ou é seu/sua amante. Acusa o alvo de ter feito
coisas ou ter tido comportamentos que nunca teve simplesmente porque
“suspeita”.
21. FAVORITISMO
– Favoritismo é a prática de dar sistematicamente tratamento positivo e
preferencial para um dos filhos, um dos subordinados ou um dos membros dentro
de uma família ou grupo de iguais (trabalho) em modo que os outros se sintam
inferiores ou menos queridos. Faz isso usando outras pessoas também em
detrimento do parceiro amoroso.
22. FALSO LITÍGIO –
O uso de processos judiciais sem mérito para machucar, assediar (especialmente
em divórcios) ou ganhar uma vantagem econômica sobre um indivíduo ou
organização.
23. AUTOPROMOÇÃO GENEROSA – É a prática de dar ao alvo uma lista de pessoas que
gostariam de estar com a pessoa perversa, bem como uma lista dos defeitos do
alvo para, então, dizer que, mesmo assim, deseja estar com ele. “Sou bom por
aceitar estar com você, não obstante seus defeitos.”
24. GASLIGHTING
– É a prática de lavagem cerebral e manipulação a fim de convencer um indivíduo
mentalmente saudável que ele está ficando louco ou que a sua compreensão da
realidade é equivocada ou falsa. Nega-se fatos ou falas como se nunca tivessem
ocorrido.
25. PODA –
Podar é o ato predatório de manobrar um outro indivíduo para uma posição que o
torna mais isolado, dependente, propenso a confiar e contar somente com a
pessoa perversa, tornando-o mais vulnerável a um comportamento abusivo. Fazem
isso dizendo que o alvo não é capaz sem sua ajuda ou presença.
26. ASSÉDIO
– Qualquer padrão persistente ou crônico de comportamento indesejável de um
indivíduo para com o outro. O comportamento rotineiro de pessoas perversas é um
assédio constante.
27. HOOVERING
– Hoovering é uma metáfora tirada de uma marca muito popular de
aspiradores de pó nos EUA e Grã-Bretanha (Hoover) para descrever como
uma vítima de abuso, ao tentar fazer valer os seus próprios direitos, deixando
ou limitando o contato num relacionamento disfuncional, é sugada de volta
quando a pessoa perversa temporariamente apresenta um comportamento melhor ou
desejável, passando por uma revitimização.
28. IMPULSIVIDADE
– A tendência de agir ou falar com base em sentimentos do momento ao invés de
raciocínio lógico. Pouco importa se o que é dito não faz o mínimo sentido. Se
precisar se justificar, dirá que disse porque VOCÊ a forçou a agir daquela
forma.
29. ISOLAMENTO IMPOSTO –
É uma das primeiras providências tomadas pela pessoa perversa quando se envolve
com um novo alvo. A ideia é distanciar; isolar o alvo de sua rede de apoio, o
que inclui amigos e familiares. É muito comum que a pessoa perversa não tenha
amigos íntimos e se relacione de forma superficial também com sua própria
família e, por isso, não aceita que o alvo tenha relacionamentos mais
profundos. Com o isolamento imposto e a alienação, a um certo ponto ficará
somente ela e o alvo, o que aumenta seu poder de controle sobre o outro.
30. MANIPULAÇÃO FLOREADA – É um modo imperceptível de fazer exigências enquanto
elogia. Por exemplo, um perverso conhecido dizia à moça com quem estava
começando a se relacionar que queria fazer dela sua princesa, sua mulher para
toda vida, porque ela era linda especial, mas que “não tinha certeza” que ela o
colocaria entre suas prioridades “já que ela tinha muitos amigos e dava muita
atenção aos seus familiares”, levando-a a distanciar-se dessas pessoas para
ocupar o espaço de “princesa”.
31. INTIMIDAÇÃO
– Qualquer forma velada de ameaça oculta, indireta ou não-verbal.
32. INVALIDAÇÃO
– A criação ou promoção de um ambiente que incentiva o indivíduo a acreditar
que seus pensamentos, crenças, valores ou presença física é inferior,
imperfeita, problemática ou inútil.
33. FALTA DE CONSCIÊNCIA – Indivíduos que sofrem de alguns transtornos de
personalidade são demasiadamente preocupados com suas próprias necessidades e
interesses, às vezes, com a exclusão total das necessidades e preocupações dos
outros. Algo que pode ser interpretado pelos outros como uma falta de
consciência moral ou egoísmo e nada mais que isso, é na verdade o modo de vida
da pessoa perversa.
34. FALTA DE CONSTÂNCIA DO OBJETO – Sintoma de alguns transtornos de
personalidade, a falta de constância do objeto é uma incapacidade de lembrar
que as pessoas ou objetos são consistentes, confiáveis e com os quais se pode
contar, especialmente quando eles estão fora de seu campo imediato de visão.
Constância do objeto é uma habilidade de desenvolvimento que a maioria das
crianças não desenvolvem até dois ou três anos de idade. Daí a indiferença com
seus sentimentos na ruptura, a falta de confiança quando não está controlando e
etc.
35. NARCISISMO
– Este termo descreve um conjunto de comportamentos caracterizados por um
padrão de grandiosidade, o foco egocêntrico, necessidade de admiração, a
atitude de auto-serviço (eu me sirvo sempre), falta de consideração e falta de
empatia, sendo esta última a característica mais forte e maligna do narcisismo
e portanto, essencial para a identificação desse padrão de comportamento. Não
existem narcisistas capazes de se colocar no lugar do outro.
36. DESQUALIFICAÇÃO FLOREADA – A prática de elogiar, inserindo
desqualificadores dentro de uma frase, de modo que a parte desqualificadora não
seja percebida, mas surta efeito. Exemplo: “Eu amo suas gordurinhas” “Adoro seu
corpo, tanto que conheço cada uma de suas 387 estrias” “Minha gorducha linda”
“Você é um homem tão bom para mim que passei a amar até o seu péssimo
português”. Serve para minar a autoestima do alvo de modo que se esmere para
“melhorar” até ter o elogio “completo”.
37. NEGLIGÊNCIA
– Uma forma passiva de abuso em que as necessidades físicas e emocionais de um
dependente são desconsiderados ou ignorados pela pessoa responsável por eles.
Nas relações tóxicas com pessoas perversas, a negligência vem à tona com
frequência quando o alvo tem problemas de saúde, financeiros ou precisa de
cuidados.
38. NORMALIZAÇÃO –
Numa relação com perversos, é uma tática usada para dessensibilizar o indivíduo
para comportamentos abusivos, coercitivos ou inapropriados. Em essência, a
“normalização” nada mais é do que a banalização de coisas que, em sã
consciência, não aceitamos como normais; é a manipulação de outro ser humano
para levá-los a aceitar algo que está em conflito com a lei, as normas sociais
ou seu próprio código básico de comportamento. Ex.: Aceitar traição, agressão
física, verbal, promiscuidade, poligamia, etc.
39. JOGOS SEM VITÓRIA
– São situações comumente criadas por pessoas que sofrem de transtornos de
personalidade, onde eles apresentam duas opções ruins para alguém próximo a eles
e as pressiona a escolher entre os duas, assim sempre sairá perdendo. Isso
geralmente deixa a pessoa que não tem transtorno de personalidade com um
sentimento de “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
40. COISIFICAÇÃO
– A prática de tratar uma pessoa ou um grupo de pessoas como objetos,
mantendo-as à sua disposição ou descartando-as de acordo com suas necessidades.
No sexo, o alvo também é coisificado no sentido que, após a relação sexual,
comportamentos frios e abusivos são restabelecidos do nada, quando minutos
antes tudo era maravilhoso, fazendo com que o alvo se sinta usado.
41. SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL – Um termo usado para descrever o
processo pelo qual um dos pais, geralmente divorciado ou separado do outro
progenitor biológico, usa sua influência para fazer uma criança acreditar que o
outro progenitor é mau ou inútil.
42. MENTIRA PATOLÓGICA
– Decepção persistente por parte de um indivíduo para servir os seus próprios
interesses e necessidades com pouca ou nenhuma relação com as necessidades e
preocupações dos outros. Um mentiroso patológico é uma pessoa que existe apenas
para servir suas próprias necessidades ainda que para isso deve lançar mão de
mentiras.
43. VITIMIZAÇÃO
– É a prática de assumir uma postura de vítima diante de amigos e familiares,
relatando histórias onde aparece como vítima e o alvo como o vilão, de tal
forma que as pessoas se compadeçam de si e odeiem o alvo. Para isso, lançam mão
de histórias que jamais ocorreram, inacreditáveis quando ouvidas pelos alvo e
que normalmente causam muita angústia, sentimento de injustiça e desejo de
vingança.
44. RECRUTAMENTO
– A maneira que a pessoa perversa tem de controlar ou abusar do alvo através da
manipulação de outras pessoas para que estas inconscientemente passem a
defendê-la, falar por ela, “comprar sua briga” ou “fazer o trabalho sujo” que
ela deseja contra seu alvo. Essas pessoas são chamadas em inglês de “flying
monkeys” que se traduz em “macacos voadores”, que nada mais são do que
possibilitadores, facilitadores e colaboradores recrutados pela pessoa
perversa.
45. EXPLOSÃO, RAIVA E AGRESSIVIDADE IMPULSIVA – Elevações explosivas verbais,
físicas ou emocionais em uma briga, desproporcional à situação real. Mas
atenção, esse comportamento sozinho não indica perversidade, já que acompanhado
de culpa e remorso verdadeiros pode indicar Transtorno Explosivo Intermitente,
que nada tem a ver com perversidade e pode ser tratado.
46. SABOTAGEM
– A ruptura espontânea da calma ou status quo, a fim de servir a um interesse
pessoal, provocar um conflito ou chamar a atenção.
47. BODE EXPIATÓRIO
– a escolha de um indivíduo ou grupo para receber culpa ou tratamento negativo
não merecido. A pessoa perversa faz e põe a culpa nos outros.
48. MEMÓRIA SELETIVA E AMNÉSIA SELETIVA – O uso de memória, ou a falta de
memória seletiva com o intuito de reforçar um preconceito, crença ou obter um
resultado desejado, utilizando somente aquilo que lhe convêm.
49. AUTOENGRANDECIMENTO
– É um padrão de comportamento pomposo; o hábito de vangloriar-se. Presença de
narcisismo ou competitividade projetados para criar uma aparência de
superioridade.
50. VERGONHA
– A diferença entre culpa e vergonha é que ao culpar alguém você diz a uma
pessoa que ela FEZ algo ruim e ao envergonhar alguém você lhe diz que a pessoa
É algo ruim. Por exemplo, um perverso conhecido quando queria envergonhar,
dizia que eu era mentirosa diante de todos (vergonha). Na intimidade, dizia que
não podíamos ser felizes porque eu mentia muito (culpa). Nenhuma das duas
coisas acompanha fundamento ou explicação lógica, sempre, quase sempre, fruto
de suposições.
51. STALKING (PERSEGUIÇÃO) – Qualquer padrão invasivo e
indesejável de buscar o contato com outro indivíduo. A pessoa narcisista
pratica stalking somente quando é dispensada pelo alvo antes que ela o
descarte. Como não aceitam ser deixadas, perseguem. O alvo, normalmente, também
pratica stalking ao ser descartado.
52. TESTE
– Forçar repetidamente outra pessoa a demonstrar ou provar seu amor ou
compromisso com o relacionamento a fim de demonstrar para a pessoa narcisista o
seu valor.
53. POLICIAMENTO DO PENSAMENTO – Um processo de interrogatório ou tentativa de
controlar os pensamentos ou sentimentos de outra pessoa. É uma prática
percebida especialmente quando o alvo deseja estar em silêncio ou reflexão.
54. TRIANGULAÇÃO
– Ganhar uma vantagem sobre os “presumidos rivais” ao manipulá-los para que
entrem em conflito uns com os outros. Falam mal de uma pessoa para a outra a
fim de ver a relação entre elas se deteriorar ou ver pessoas disputando um
posto importante na vida da pessoa perversa
55. SILÊNCIO AGRESSIVO
– Método insidioso de violência psicológica que consiste em passar horas ou
dias tratando o alvo com silêncio injustificado e punitivo, quase sempre
acompanhado de cara fechada e pequenas frases de acusação sem sentindo ou
embasamento na realidade. “Você sabe porque estou assim.”
56. VISÃO DE TÚNEL
– Uma tendência a se concentrar em um único interesse (seu) ou ideia e
negligenciar ou ignorar outras prioridades importantes ou todas as
circunstancias.
57. DESCARTE OU SUMIÇO
– Como toda relação com uma pessoa com essas características é superficial,
independente do tempo que passou, quando ela sentir que o alvo não serve mais
aos seus propósitos, ou seja, deixou de ser uma fonte de suprimento narcísico,
ela o descartará e desaparecerá sem explicação ou com um arroubo de raiva
injustificada que deixará o alvo se perguntando o que fez de errado. Um
relacionamento com uma pessoa perversa narcisista jamais termina com uma
conversa clara e civilizada; um comum acordo. Ou some ou demonstra ódio para
justificar o fim.
P.S. É óbvio que a presença de um desses
comportamentos isoladamente não indica perversidade ou transtornos de
personalidade. É um conjunto deles que dará sinais claros de que se trata de
pessoa perversa/tóxica/abusiva da qual preservar-se é preciso!
Lucy Rocha (via Conti
Outra)
https://megaphoneadv.blogspot.com/2018/12/57-comportamentos-que-identificam.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário