sexta-feira, 14 de junho de 2019

Quando liberais e fanáticos fazem estragos na igreja

O inimigo realmente está irado com a igreja remanescente do Apocalipse, aquela cujos membros guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho Jesus (Ap 12:17). Se, por um lado, levantam-se alguns relativizando a lei de Deus, afirmando, por exemplo, que tanto faz o dia da semana que a pessoa escolhe santificar e que minimizam importantes (mas não centrais, evidentemente) aspectos comportamentais e até de saúde (como o consumo de cafeína), por outro, grupos dissidentes passam a competir com a igreja organizada. Se a igreja promove o lindo projeto Impacto Esperança, com distribuição massiva de livros que custam aos membros apenas um real a unidade (lá no fim vou contar como esse milagre é possível*), esses dissidentes promovem ao mesmo tempo seus impactos isso ou aquilo. Publicam seus próprios livros e acusam a igreja de distribuir literatura sem valor, negando-se ao diálogo (também vou comentar isso mais adiante**). Liberais e fanáticos remam para lados opostos, mas ambos afundariam o barco, se pudessem.
 
É interessante notar que relativistas e fanáticos estão nos extremos de uma mesma linha. Se uns (os liberais relativistas) desprezam os escritos de Ellen White, os outros (os fanáticos) os distorcem, descontextualizam e os apresentam sob uma falsa luz, criando até mesmo aversão a eles. Os dois grupos criam problemas e levam as pessoas a menosprezar a instituição e a igreja, o corpo que o senhor Jesus Cristo estabeleceu com Seu ministério e o apóstolo Paulo defendeu com “unhas e dentes”. Relativistas e fanáticos escrevem e agem para enfraquecer o corpo e fortalecer um ministério/negócio pessoal. Não bastassem os desafios inerentes à missão, a igreja ainda tem que lidar com as consequências do trabalho desses “desinfluenciadores” digitais inconsequentes.

A Igreja Adventista não vê com maus olhos o trabalho de ministérios de apoio. Aqui no Brasil há alguns deles, como a Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), que há mais de quatro décadas trabalha em consonância e em parceria com a Divisão Sul-Americana da IASD, e a Associação dos Médicos Adventistas (AMA), cuja missão consiste em “integrar, motivar e capacitar profissionais médicos adventistas para promover a divulgação da mensagem bíblica de saúde e a restauração da imagem divina no ser humano, contribuindo com a missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia de abreviar a volta de Cristo”. Esses ministérios não recebem dízimos e somam seus esforços aos da igreja. São orientados pelo desejo de Jesus expresso na oração registrada em João 17. Grupos que afirmam não dialogar com a igreja e que motivam o divisionismo não podem ser considerados de “apoio”.

O White Estate já disponibilizou em sites e aplicativos em várias línguas (incluindo o português) todos os escritos de Ellen White, e a Casa Publicadora Brasileira, unida à igreja na América do Sul, tem feito grandes esforços para levar os livros de Ellen ao público (como a recente campanha de venda em massa de um lindo box contendo os cinco volumes da coleção Grande Conflito por apenas R$ 15,00, ou mesmo este projeto). Mesmo assim, os críticos levantam a voz para disseminar suspeitas e maledicências.

Graças a Deus, conforme escrevi aqui, ainda há esperança para a igreja. A tempestade está forte, querem destruir sua identidade, mas Deus está à frente e a conduzirá até o fim. De igreja militante ela será triunfante, e eu quero triunfar com ela!

Michelson Borges:

* Para que os livros missionários possam chegar aos membros da igreja ao preço de um real a unidade, há uma parceria entre instâncias administrativas e a Casa Publicadora Brasileira, que subsidiam a maior parte do custo de produção.

** Fui um dos autores do livro missionários do ano passado, O Poder da Esperança, e tanto eu quanto o Dr. Julián Melgosa doamos inteiramente como oferta os direitos autorais da obra. Posso garantir que o livro foi escrito com muita oração e consagração. Em todo o tempo tive bem claro em minha mente que a verdade distintiva para este tempo deveria estar presente naquelas páginas. Assim, o leitor, por meio de uma obra que o ajuda a ter mais saúde emocional, aprende também sobre a volta de Jesus, o estado do ser humano na morte, a lei de Deus e o sábado, o milênio, a nova Terra e até sobre criacionismo. Quem leu sabe do que estou falando. Quando os dissidentes dizem que os livros missionários são como “água com açúcar”, isso magoa profundamente os que estão envolvidos em todo o sério processo de produção desses materiais que têm levado tantas pessoas a Jesus e aberto muitas portas para o evangelho.

“Não baixa sobre a igreja nenhuma nuvem para a qual Deus não esteja preparado; nenhuma força oponente se tem erguido para opor-se à obra de Deus, que Ele não haja previsto. Tudo tem ocorrido como Ele predisse por meio de Seus profetas. Não tem deixado Sua igreja em trevas, abandonada, mas traçou em declarações proféticas o que havia de acontecer, e mediante Suas providências, agindo no lugar indicado na história do mundo, Ele executou aquilo que Seu Santo Espírito inspirara os profetas a predizerem. Todos os Seus desígnios se cumprirão e serão estabelecidos” (Ellen G. White, Meditação Matinal 1977, p. 16).

“Erguem-se continuamente grupos pequenos que creem que Deus está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derribar e espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova surgem de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo e, todavia, pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1, p. 166).

Esse textos foram escritos em 1863; nessa época, sabemos que o povo que Deus estava conduzindo eram os adventistas do sétimo dia, e Ellen afirma que é por meio desse povo que Deus irá realizar Sua grande obra. Amém!

5 coisas que acontecem quando você para de comer carne





1. Reduz a inflamação no organismo
A inflamação crônica tem sido associada ao desenvolvimento de aterosclerose, ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e doenças autoimunes. Em contrapartida, as dietas à base de plantas são naturalmente anti-inflamatórias. Ricas em fibras, antioxidantes e outros nutrientes, elas têm menos chances de desencadear a gordura saturada e endotoxinas (toxinas liberadas a partir de bactérias comumente encontradas em alimentos de origem animal).

2. O nível de colesterol despenca
A gordura saturada, encontrada principalmente em carnes, aves, queijo e outros produtos de origem animal, é uma das principais causas do elevado índice de colesterol no sangue. E isso implica em maior risco para doenças cardíacas e derrames. Além disso, as dietas à base de vegetais são ricas em fibras, o que reduz ainda mais os níveis de colesterol no sangue. Também foi comprovado que a soja, um dos substitutos da carne, desempenha um papel na redução do colesterol.

3. A imunidade fica mais forte
Os trilhões de micro-organismos que vivem em nosso corpo são chamados de microbioma. Cada vez mais, estes micro-organismos são reconhecidos como cruciais para a nossa saúde em geral: não só ajudam a digerir os alimentos, mas também produzem nutrientes necessários, treinam nosso sistema imunológico, mantêm o intestino saudável e nos protegem do câncer. Estudos também mostraram que eles desempenham um papel importante no controle de obesidade, diabetes, inflamação do intestino, doenças autoimunes e do fígado.

4. Afasta você do diabetes tipo 2
A proteína animal, especialmente as provenientes de carne vermelha e processadas, tem sido apontada em estudos como um fator que aumenta o risco de diabetes tipo 2. Por que a carne causaria a doença? Várias razões: gordura animal, ferro de origem animal e conservantes de nitrato em carne foram comprovados como danificadores das células pancreáticas, além de piorar a inflamação e causar ganho de peso. Além disso, uma dieta baseada em vegetais pode melhorar ou até mesmo reverter o diabetes, se você já tiver sido diagnosticada.

5. Vai melhorar a quantidade e a qualidade da proteína
Os onívoros dos Estados Unidos consomem, em média, mais do que 1,5 vezes a quantidade ideal de proteínas. Ao contrário do que a maioria pensa, esse excesso de proteína não faz você mais forte ou mais magro, é armazenado como gordura ou transformado em resíduos. Por outro lado, a proteína que se encontra nos alimentos vegetais protege você de muitas doenças crônicas. Então você não precisa se preocupar com o excesso. Vai precisar, é claro, consultar um nutricionista para descobrir a quantidade mínima que você precisa para não deixar o seu organismo debilitado. (Boa Forma)

Nota: “E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento” (Gênesis 1:29).

Ellen White também fala sobre esse assunto no livro
A Ciência do Bom Viver, pp. 316-317:

"Quando se deixa o uso da carne, há muitas vezes uma sensação de fraqueza, uma falta de vigor. Muitos alegam isso como prova de que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos estimulados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne como é ao bêbado o abandonar a bebida; mas se sentirão muito melhor com a mudança.

Quando se abandona a carne, deve-se substituí-la com uma variedade de cereais, nozes, verduras e frutas, os quais serão a um tempo nutritivos e apetitosos. 

O lugar da carne deve ser preenchido com alimento são e pouco dispendioso. A esse respeito, muito depende da cozinheira. Com cuidado e habilidade se podem preparar pratos que sejam ao mesmo tempo nutritivos e saborosos, substituindo, em grande parte, o alimento cárneo. Em todos os casos, educai a consciência, aliciai a vontade, supri alimento bom, saudável, e a mudança se efetuará rapidamente, desaparecendo em breve a necessidade de carne. 

Não é o tempo de todos dispensarem a carne da alimentação? Como podem aqueles que estão buscando tornar-se puros, refinados e santos a fim de poderem fruir a companhia dos anjos celestes continuar a usar como alimento qualquer coisa que exerça tão nocivo efeito na alma e no corpo? Como podem tirar a vida às criaturas de Deus a fim de consumirem a carne como uma iguaria? Volvam antes à saudável e deliciosa alimentação dada ao homem no princípio, e a praticarem e ensinarem a seus filhos a misericórdia para com as mudas criaturas que Deus fez e colocou sob nosso domínio."

5 coisas que acontecem quando você para de comer carne



Doce veneno


Açúcar refinado é o flagelo do corpo e da mente

Durante a vida média do brasileiro, circularão pelo seu organismo aproximadamente 4,5 toneladas de açúcar refinado

Para os que desejam melhorar a qualidade e a expectativa de vida, a eliminação ou redução drástica do consumo de açúcar refinado em qualquer forma é um dos passos mais importantes. Esse produto tem um efeito devastador na saúde física e mental da maioria dos consumidores. Boa porcentagem das enfermidades metabólicas e neuropsiquiátricas que afetam o ser humano moderno tem origem no consumo excessivo dessa caloria vazia. Obesidade, diabetes tipo 2, depressão e hiperatividade são os problemas mais comuns relacionados ao uso do açúcar refinado. Mesmo nos casos em que não há uma relação direta, o açúcar pode exacerbar os sintomas e a progressão dessas enfermidades. Por exemplo, uma pessoa com depressão relacionada a traumas psicológicos obteria grandes benefícios evitando seu consumo.

O Brasil é o maior produtor de açúcar de cana do mundo e o segundo maior consumidor, com um total anual per capita de 60 quilos. Isso significa que, durante a vida média do brasileiro, circularão pelo seu organismo aproximadamente 4,5 toneladas de açúcar refinado. Essa estimativa é conservadora, porque não se considera o açúcar de outras origens, como o de milho e o de frutas. Nos Estados Unidos, o consumo atinge 75 quilos por ano, e os especialistas sugerem que a quantidade de açúcar refinado consumido anualmente pode equivaler ao peso do consumidor. Quando menciono essas estatísticas, muitos não se incluem nelas, pensando que estou falando do açúcar adicionado no momento do consumo de algum alimento. Não é isso. Tais estimativas se referem ao açúcar que vem embutido na maioria dos alimentos processados. No mercado americano de alimentos existem aproximadamente 700 mil itens de consumo, e calcula-se que mais de 500 mil itens estejam lotados de açúcar.

Tecnicamente, o açúcar refinado pode ser considerado uma droga, porque, no processo do refinamento, perde água, fibras, minerais, vitaminas e proteínas, tornando-se 99,5% sacarose. Ingerido nesse estado, sem os outros elementos que acompanham o processo de digestão, absorção e assimilação, ele desencadeia uma série de mecanismos compensatórios, roubando nutrientes do organismo, entre eles o cálcio e diversas vitaminas.

Em muitas pessoas, o açúcar tende a provocar uma elevação súbita da glicemia, que, às vezes, é seguida de uma reação aguda do pâncreas, produzindo insulina em quantidades altas e gerando oscilações glicêmicas. Isso pode levar a transtornos do humor, irritabilidade, impaciência, intolerância e até violência.
Por sua vez, um estudo realizado para determinar os índices de câncer e sua relação com o açúcar constatou que, quanto maior é o consumo do produto, maiores são as taxas de óbitos por essa enfermidade.

É necessário, portanto, estabelecer uma estratégia eficaz para a redução ou eliminação do consumo de açúcar refinado. Como ele pode provocar dependência em alguns indivíduos, às vezes ocorrem crises de abstinência por um período. Veja algumas dicas:

1. Pelas razões mencionadas, evite todos os alimentos processados, uma vez que a maioria contém muito açúcar.

2. Evite sucos adoçados e refrigerantes. Eles contribuem com grande parte da ingestão de açúcar. Para evitar a compulsão pelos sucos e refrigerantes, tenha sempre água ao seu alcance. Quando tiver vontade de tomar esses líquidos, beba água imediatamente, e o desejo irá desaparecer.

3. Substitua os alimentos refinados pelos integrais para evitar as variações bruscas que esses alimentos produzem nos níveis de glicemia e insulina, o que leva a um ciclo vicioso de fome e ingestão de calorias vazias.

4. Se preferir, utilize mel de abelhas ou melado de cana com moderação. Lembre-se de que a glicose de que nosso corpo necessita se encontra em muitos alimentos. Na realidade, o açúcar pode ser 100% dispensável.

Os resultados para a saúde física e mental serão fabulosos. Isso sem falar nos possíveis efeitos positivos sobre o caráter e a espiritualidade.

SILMAR CRISTO é médico, consultor e autor de vários livros sobre saúde e qualidade de vida